A Mulher saiu como uma louca a procura daquele que pudesse trazer a vida de volta a seu filho. Mas não era possível alguém conseguir isso.
No entanto não poderiam lhe dizer simplesmente que o seu filho havia morrido.
Ela ouviu de certa pessoa que o Buda Sakyamuni poderia lhe ajudar, e assim foi correndo ao local em que morava o Buda.
Buda se dirigiu com suavidade a mãe coitada, e disse:
“Entendo o que sente. Se quer o seu amado filho de volta, faça o que eu digo. Vá e me traga um punhado de sementes de papoula de uma casa onde ainda não tenha morrido ninguém”.
Assim que ouviu as palavras de Buda a Mulher foi correndo à cidade.
Em todas as casa em que visitou,
“O meu pai faleceu no ano passado”;
“O meu marido morreu este ano”;
“Perdi o meu filho anteontem”,
Se deparou apenas com casa onde haviam pessoas nessas situações.
Todas as casas tinham sementes de papoula, mas nenhuma delas estava livre da morte.
Mesmo assim, a triste mãe não desisitiu: continuou correndo loucamente em busca de uma casa onde ninguém houvesse morrido. Por fim, escureceu. Exausta,ela arrastou-se de volta ao lugar onde vivia Sakyamuni.
“Não encontrou as sementes de papoula?”, perguntou.
“Não, porque a morte esteve em todas as casas que visitei. Entendi, afinal, que meu filho também morreu.”
“Isso mesmo. Todos morrem. O fato é claro, mas as pessoas não enxergam”.
“É verdade”, disse a mulher. “Eu estava cega. Se não tivesse feito com que eu passasse por isso, nunca teria entendido. Por favor, me diga como alguém tão tola como eu pode se salvar”.
Desde então, ela passou a ouvir atentamente as palavras de Buda.